Cyril Scott

Compositor, autor, poeta e ocultista, Cyril Scott (1879-1970) foi um homem extraordinariamente criativo. À frente de seu tempo tanto em sua música quanto em seu pensamento, ele foi um dos homens mais notáveis de sua geração. Descrito por Eugene Goossens como “pai da moderna música britânica”, foi admirado por compositores como Claude Debussy, Richard Strauss, Igor Stravinsky e seu amigo de vida inteira Percy Grainger.

Compôs cerca de quatrocentas obras incluindo: quatro sinfonias, três óperas, dois concertos para piano, quatro oratórios, concertos para violino, violoncelo, oboé e cravo, várias overtures, poemas sinfônicos, muitas obras de câmera e inúmeras canções.

Atualmente ressurge um grande interesse por sua música. Peças inéditas são tocadas, como também gravadas.

Sua peça mais conhecida é a Lotusland (1905) em que ele cria uma atmosfera sensual, sonhadora e sobrenatural.

Autor de quarenta e um livros, além de muitos artigos em revistas e jornais, aborda uma variedade de assuntos, como medicina alternativa, ética, filosofia, ocultismo, música, cristianismo e humor. Tem cinco volumes de poesia e duas traduções em verso. Escreveu também a letra para muitas de suas canções e os libretos para suas óperas.

Reagindo à atitude piedosa, mas estreita, dos pais vitorianos, Scott se tornou agnóstico e depois interessado em Teosofia, finalmente em Ocultismo, que descreveu como a síntese da Ciência, Filosofia e Religião. Isso influenciou sua vida profundamente e o levou a defender a unidade na diversidade.